-OS GRANDES GRUPOS DE PLANTAS-
I. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS PLANTAS
Atualmente são conhecidas mais de 300 mil espécies de plantas, que costumam ser divididas em quatro grupos informais de acordo com sua organização corporal e características reprodutivas: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
As plantas são organismos eucarióticos, multicelulares e autotróficos, capazes de produzir, por meio da fotossíntese, as substâncias orgânicas que lhes servem de alimento. Suas células têm parede celulósica, grandes vacúolos e plastos (ou plastídeos).Nas partes da planta expostas à luz, particularmente nas folhas, os plastos são especializados na fotossíntese e contêm clorofilas, sendo por isso denominados cloroplastos.
II. CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS
1. No sistema de classificação aqui adotado, as plantas atuais são classificadas em 10 filos. Sete deles são de traqueófitas, ou plantas vasculares, assim chamadas por terem estruturas (vasos) especializados na condução de substâncias (seiva) pelo organismo. Os outros três filos são de plantas destituídas de tecidos vasculares,por isso são chamadas de plantas avasculares (do grego a, prefixo de negação, e do latim vasculum, pequeno vaso).
2. Organização didática simplificada da classificação das plantas.
Na forma simplificada acima, o reino das plantas costuma ser dividido em dois grandes grupos: o das criptógamas e o das fanerógamas.
Os termos "criptógamas" e "fanerógamas" não têm significados taxonômicos, pois não correspondem a nenhuma categoria de classificação. São termos,porém, tradicionalmente utilizados para distinguir dois grupos diferentes, quanto a estruturas de reprodução.
A palavra "gamas" vem de gamein, que significa "unir", "união" referindo a estruturas destinadas à reprodução sexuada. Originou, por exemplo, o termo gametas, que são as células reprodutivas.Portanto, entenda "gamas" como "estruturas destinadas à reprodução".
* Criptógamas > cripto = escondido. (briófitas e pteridófitas) as estruturas destinadas à reprodução sexuada não são facilmente visíveis.
* Fanerógamas > têm estruturas de reprodução sexuada facilmente visíveis. Exemplos: estróbilos e as flores.
Assim todas as fanerógamas são também chamadas de espermatófitas.
3. GRUPOS DAS CRIPTÓGAMAS
a) Briófitas>são as únicas plantas avasculares, ou seja, não têm sistema vascular, que é responsável pelo transporte de seiva bruta e de seiva elaborada pelo corpo da planta. As briófitas estão representadas principalmente pelos musgos e pelas hepáticas.
b) Pteridófitas> plantas vasculares com o corpo constituído por raízes, caule e folhas. Estão representadas principalmente pelas samanbaias e avencas.
3. GRUPOS DAS FANERÓGAMAS
a) Gimnospermas>plantas vasculares com corpo organizado em raiz, caule, folha e cuja estrutura reprodutiva é o estróbilo, com formação de semente. Estão representados principalmente pelos pinheiros.
b) Angiospermas>plantas vasculares com corpo organizado em raiz, caule, folhas e flor, com formação de sementes que ficam abrigadas no interior de frutos. Corespondem à maior parte das plantas, como mangeuira, jabuticabeiro, bromélias, palmeiras, e outros mais.
III. CICLO DE VIDA DAS PLANTAS
Uma característica comum a todas as plantas é a alternância de gerações haploides e diploides, falando-se em ciclo haplodiplobionte. Os indivíduoas haploides, chamados de gametófitos, formam gametas que se unem pela fecundação e originam zigotos diploides.O zigoto se desenvolve e origina um individuo diploide, o esporófito.
Ao atingir a fase adulta, células do esporófito dividem-se por meiose e originam células haploides denominadas esporos. Um esporo, ao germinar produz um gametófito haploide, fechando o ciclo.
IV. PLANATAS AVASCULARES: Briófitas
1. Diversidade das briófitas
De acordo ao sistema adotado noítem II deste trabalho, as plantas avasculares, conhecidas popularmente como briófitas, são distribuídas em três filos: Bryophyta (musgos), Hepatophyta (hepáticas) e Anthocerophyta (antóceros).
2. Características gerais das briófitas
Briófitas (do grego brios, musgos) sãoplantas pequenas e delicadas que vivem geralmente em ambentes úmidos e sombreados, como barrancos e troncos de árvores no interior das matas.A maioria das espécies não ultrapassam 5 centímetros de altura, apesar de haver, na Nova Zelândia, briófitas que chegam a atingir 50 centímetros. As espécies mais conhecidas de briófitas são os musgos, que podem formar tepetes verdes sobre pedras, troncos de árvores e barrancos. Há musgos que vivem em locais relativamente secos, como superfícies de rochas ou barrancos expostos ao sol, sendo capazes de suportar temperaturas muito baixas, como ocorre em vastas áreas ao norte do Círculo Polar Ártico, onde musgos são as únicas plantas presentes. Hápoucas hepáticas que vivem em água doce, mas não há nenhuma espécie marinha. Musgos do gênero Sphagnum formam as turfeiras, tipo de vegetação de regiões úmidas que ocupa mais de 1% da superfíce dos continentes, o que coloca essas plantas entre as mais abundantes do planeta.
Como todas as plantas, as briófitas apresentam alternância de gerações em seu ciclo de vida;o gametófito haploide é a geração mais desenvolvida e persistente. O esporófito das briófitas é diploide, tem tamanho reduzido e sempre se desenvolve sobre o gametófito, nutrindo-se à custa deste até atingir a maturidade, quando produz esporos e morre.
3. Organização corporal das briófitas
4. REPRODUÇÃO E CICLO DE VIDA DAS BRIÓFITAS
Para mehor compreender a reprodução das briófitas, adotaremos como modelo o musgo mimoso.
Os musgos que vemos num solo úmido, por exemplo, são plantas sexuadas que representam a fase chamada gametófito, isto é, a fase produtora de gametas.
Nas briofitas em geral os gametófito têm sexos separados. Em certas épocas, os gametófitos produzem uma pequena estrutura, geralmente na região apical - onde terminam os filóides. Ali os gametas são produzidos. Os gametófitos masculinos produzem gametas móveis, com flagelo: os anterozóides. Já os gametófitos femininos produzem gametas imóveis, chamados oosfera. Uma vez produzidos na planta masculina, os anterozoides podem ser levados até uma planta feminina com pingos de água da chuva que caem e respingam.
Na planta feminina, os anterozoides nadam em direção à oosfera; da união entre um anterozoide e uma oosfera surge o zigoto, que se desenvolve e forma um embrião sobre a plantas feminina. Em seguida o embrião se desenvolve e origina uma fase assexuada chamada esporófito, isto é, a fase produtra de esporos.
No esporófito existe uma haste e uma cápsula. No interior da cápsula formam-se os esporos. Quado maduros, os esporos sãoliberados podem germinar no solo úmido. Cada esporo, então, pode se desenvolver e originar um novo musgo, a fase sexuada chamada gametófito.
Nota-se que as briófitas dependem da água para a reprodução,pois os anterozoides precisam dela para se deslocar e alcançar a oosfera.
O musgo verde, clorofilado, constitui, como vimos a fase denominada gametófito, considerada duradoura porque o musgo se mantém vivo após a produção de gametas. Já a fase denominada esporófito, não tem clrofila, ela é nutrida pela planta feminina sobre a qual cresce. O esporófito é considerado uma fase passageira porque morre logo após produzir esporos.
V. PLANATAS VASCULARES SEM SEMENTES: Pteridófitas
A Samambaia é uma das pteridófitas mais comuns. Assim como as demais pteridófitas, ela tem o corpo formado pelas mesmas partes que constituem as fanerógamas, istoé, raízes, caule e folhas, com presença de sistema vascular.
O caule da maioria das pteridófitas, no entanto, ésubterrâneo, enquanto que o caule da maioria das fanerógamas é aérea.
Caule aéreo em pteridófitas você pode ver, por exemplo, na samambaiaçu.
Embora existem pteridófitas aquáticas, a maior parte delas vive em ambientes terrestres úmidos.
As pteridófitas são as únicas criptógamas vasculares. A condução rápida da seiva através de vasos está relacionada ao fato de a maioria das espécies terem porte maior que o observado nas briófitas. Além disso, as pteridófitas têm tecidos de sustentação no corpo, o que lhes permite apresentarem-se eretas. Esses tecidos ocorrem também nas fanerógamas.
1. Três grupos de pteridófitas
a) Filicíneas > de folhas grandes e geralmente muito divididas. Desenvolvem estruturas chamadas soros, na face inferior das folhas, onde são formados os esporos.
Exemplos: samambaias e avencas; também as de pequeno porte aquáticas, dos gêneros Azolla, Salvinia e Marsilea.
b) Licopodíneas > de folhas pequenas, com ausência de soros. Possuem folhas superiores que abrigam as estruturas reprodutivas produtoras de esporos (esporângios).
Exemplos: licopódios e selaginelas.
c) Equisetíneas > de folhas reduzidas a simples escamas. São representadas por várias espécies de um único gênero, Equisetum, conhecida popularmente como cavalinha. Seus esporângios estãolocalizados no ápice do caule, organizados em estrutura semelhante a um estróbilo.
2. Reprodução e ciclo de vida das pteridófitas
a) Reprodução assexuada > Muitas espécies de pteridófitas têm reprodução assexuada por brotamento. O rizoma vai crescendo e, de espaço em espaço, formam-se pontos vegetativos que originam folhas e raízes.
A fragmentação ou decomposição do rizoma nas regiões entre esses pontos vegetativos isola-os uns dos outros e assim surgem novas plantas.
b) Reprodução sexuada > A maioria das espécies de pteridófitas tem esporos de um único tipo, sendo por isso denominadas homosporadas (do grego homos, igual).Outras, como as dos gêneros Selaginella, Salvinia e Marsilea, formam dois tipos de esporo, um grande - o megásporo - e outro pequeno - o micrósporo. Por isso, elas são chamadas de heterosporadas (do grego hetero, diferente).
Na superfície inferior das folhas de certas samambaias existem pquenas estruturas circulares verdes ou arrons, enfileiradas, denominadas soros.Cada um deles contém um conjunto de esporângios, geralmente recoberto por uma estrutura protetora, o indúsio. No interior dos esporângios há esporófitos, células que se dividem por meiose e originam esporos haploides. Quando maduros os esporângios rompem-se e liberam os esporos.
Curtam aí a nossa primeira experiencia em produção de vídeos - turma 2 ano - 2014
E aí pessoal, tudo certinho?
Prosseguindo com as nossas aulas, vamos falar agora sobre gimnospermas!
VI. PLANTAS VASCULARES SEMENTES NUAS: Gimnospermas
As gimnospermas são plantas vasculares, com espécies que atingem grande porte. pertencem a esse grupo as maiores árvores que se conhecem: as sequoias, plantas de regiões de clima temperado, que chegam a atingir cerca de 100 m de altura e viver cerca de 3 mil anos.
São também exemplos de gimnospermas os pinheiros, os cedros, as cicas e a espécie Ginkgo biloba.
1. Diversidade das gimnospermas
As gimnospermas compreendem um grupo de espécies vasculares, que possui como principal característica o fato de apresentar semente não envoltas por um endocarpo carnoso, ou seja, sementes nuas. A diversidade de gimnospermas conhecidas no mundo gira em torno de 800 espécies , das quais menos de 20 podem ser encontradas de forma natural no território brasileiro.
Entre as gimnospermas mais conhecidas está o pinheiro - do - Paraná ou como é mais conhecida a Araucária (Araucaria angustifolia).
2. Ciclo de vida das Gimnospermas
As gimnospermas possuem os estróbilos masculinos (microsporângios) e os estróbilos femininos, que podem ou não estar presentes na mesma planta.
Os estróbilos masculinos produzem os micrósporos por meio da meiose, passam por divisão mitótica e acabam por originar o pólen, que é o gametófito masculino. Os estróbilos femininos passam pelo mesmo processo, mas produzem os megasporângios, que são resultantes nos megásporos que formam o gametófito feminino, que é o óvulo que contém a oosfera.
A fecundação se dá por meio da polinização, ocasionada em essência devido ao vento que transporta o grão de pólen até o óvulo. esse possui um tubo polínico que conduz o núcleo espermático até a fecundação da oosfera.
O zigoto é formado após esse processo, e divide-se por meio da mitose. Assim é gerado o embrião que, ao se desenvolver, gera um novo esporófito com uma radícula, um caulículo e gêmulas.
VII. PLANTAS VASCULARES COM FLORES E FRUTOS: Angiospermas
1. Características gerais das angiospermas
As angiospermas são plantas com maior número de espécies e as que ocupam o maior número de habitats. Existem angiospermas no solo, no mar e em água doce.
Há desde espécies de grande porte, como certos eucalíptos da Austrália, cujos troncos atingem mais de 110 metros de altura e 20 metros de circunferência, até as espécies com menos de 1 milímetro de comprimento. Quanto à forma, as angiospermas podem ser árvores, arbustos, trepadeiras, capins, etc. Elas vivem nos mais diversos ambientes: no solo, na água ou sobre outras plantas, em certos casos como parasitas e em outros apenas como "inquilinas".
O número de espécies de angiospermas é estimado entre 250 mil e 400 mil.
A estrutura relacionada com a reprodução sexuada é a flor. As angiospermas formam, além de sementes, os frutos.
* Cotilédone: estrutura presente nas sementes das angiopsermas. Cada cotilédone corresponde a uma folha embrionária modificada.
De acordo ao número de cotilédones na semente as angiospermas podem ser:
a) monocotiledôneas: plantas cuas sementes desenvolvem um cotilédone.
Exemplos: milho, espartina, alho, abacaxi, trigo, aveia, arroz, cana-de-açucar, palmeira, grama.
b) dicotiledôneas: plantas cuas sementes desenvolvem dois cotilédones.
Exemplos: feijão elódia, ervilha, goiaba, laranja, tomate, mamão, cacau, mandioca.
Além do número de cotilédones nas sementes, esses dois grupos de angiospermas podem ser diferenciadas por outras características:
a) Raiz
As dicotiledôneas têm um sistema radicular ramificado, com um eixo principal de onde partem as ramificações. Por isso esse tipo de raiz é conhecido como Axial ou Pivotante.
O sistema radicular das monocotiledôneas é fasciculado.
b) Folha
O limbo é a parte da folha que quase sempre é bem desenvolvida, tanto em dicotiledôneas, quanto em monocotiledôneas.
A folha de dicotiledônea tem pecíolo, que une o limbo ao ramo. Enquanto que as folhas de monocotiledôneas prendem-se ao ramo por meio de uma estrutura chamada bainha e não há pecíolos.
c) Flor
Nas monocotiledôneas, o número de sépalas e depétalas é de 3 ou um de seus múltiplos.Por isso, as flores de monocotiledôneas são chamadas de trímeras.
Na flor de dicotiledôneas, voce pode ver sua organização na base do número 5. Ressalta-se, por exemplo, considerar a flor de hibisco certamente encontra um número múltiplo de 5. No entanto, as dicotiledôneas podem ter suas flores organizadas à base 2, ou seja, podem ter sépalas e pétalas em número de 2 ou seus múltiplos.
d) Fruto
Se verificarmos frutos de dicotiledôneas e frutos de monocotiledôneas, constataremos as seguintes diferenças:
> frutos de dicotiledôneas: encontra-se duas, cinco,ou seus múltiplos de lojas.
> frutos de monocotiledôneas: verifica-se o número de três lojas.
2. Ciclo reprodutivo das angiospermas
Nas angiospermas, o gametófito é mais reduzido em relação às gimnospermas, sendo a fase temporária, o esporófito é evidente e duradouro, e as estruturas relacionadas com a reprodução sexuada são as flores. Após a fecundação, as sementes ficam protegidas no interior de frutos.
As flores variam muito em características, mas para analisá-las vamos considerar a estrutura geral de uma flor que apresente todos os componentes básicos.
- pendúnculo: prende a flor ao caule (receptáculo);
No receptáculo estão outros elementos - vesticílios florais:
- cálice: formado por sépalas;
- corola: formado por pétalas;
- androceu:formado por estames;
- gineceu:formado pela fusão de folhas carpelares.
O androceu é o sistema masculino e o gineceu é o feminino.
Como você pode observar acima, que existem flores bissexuadas ou hermafroditas, pois, possuem tanto o androceu como o gineceu.
As flores podem ser unissexuadas, masculinas ou femininas. Nesses casos, as angiospermas podem ser monóicas quando, num mesmo indivíduo, há flores masculinas e femininas e outras apenas femininas.
O androceu é formado é formado por unidades chamadas estames.
Cada estame possui duas partes:
a) filete: im filamento longo que se fixa na base da flor.
b) antera: uma dilatação na ponta do filete é onde sãoproduzidos os grãos de pólen.
O gineceu é formado pela fusão de folhas modificadas - carpelos ou folhas carpelares. Ele apresenta uma porção basal dilatada, que corresponde ao ovário (no interior do qual estáo óvulo), uma porção alongada chamada estilete que une o ovário ao estigma, porção apical do gineceu.
Vamos ver como ocorre a reprodução sexuada nas angiospermas!
A reprodução sexuada nas angiospermas, inclui os seguintes fenômenos: esporogênese, polinização, fecundação e desenvolvimento da semente e do fruto.
Ao ser depositado sobre o estígma receptivo da flor, este grão de pólen germinará, formando o tubo polínico, que coresponde ao microgametófito, onde se dará a gametogênese. O núcleo germinativo se divide formando os núcleos espermáticos (gametas).
A megasporogênese é um processo efêmero que ocorre no início da formação do óvulo, que se encontra preenchido por um tecido denominado nucela. É a partir deste tecido que se diferencia a célua mãe do saco embrionário ou megasporócito. Por divisões meióticas formam-se quatro células, das quais três degenera-se, a restantane forma o megásporo, que logo passa à fase gametofítica por divisões meióticas de seu núcleo, originando-se o saco embrionário, dentro de um óvulo agora maduro. O saco embrionário é formado por sete células antípodas (3), sinérgides (2), dois núcleos polares em uma grande célula central e a oosfera (gametas).
REFERÊNCIAS
AMABIS; J. M. MARTHO; G. R. Biologia dos organismos:vol.2. ed.3.Moderna. São Paulo.2010.
MENDONÇA; V. L. Biologia: Os seres vivos: vol.2.ed.2 AJS. São Paulo. 2013.
SANTOS; F. S.; AGUILAR; J. B. V.; OLIVEIRA; M. M. A. Ser protagonista:vol.2. ed.1.SM. São Paulo. 2010.
Exercícios sobre relações ecológicas
I. MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA:
1. No ciclo de vida de qualquer plantas, indivíduos haplóides formam gametas que, por fecundação, originam indivíduos diplóides. Estes formam esporos, que se desenvolvem em indivíduos haplóides, fechando o ciclo. Esse tipo de vida é conhecido como:
a) ( ) alternância de gerações
b) ( ) esporogamia
c) ( ) esquizogamia
d) ( ) zoosporia
e) ( ) ovulogênese
2. Grupo de plantas que tem sementes nuas, isto é, que ficam expostas sobre o órgão reprodutivo, é:
a) ( ) gimnospermas
b) ( ) briófitas
c) ( ) angiospermas
d) ( ) pteridófitas
e) ( ) briófitas e pteridófitas
3. No ciclo de vida das plantas, como se denomina o indivíduo multucelular haplóide?
a) ( ) esporófito
b) ( ) embrião
c) ( ) gameta
d) ( ) esporo
e) ( ) gametófito
4. nome do gameta masculino flagelado das plantas briofitas e pteridófitas, capaz de nadar ativamente, é:
a) ( ) oosfera
b) ( ) anterídeo
c) ( ) arquegônio
d) ( ) anterozóide
e) ( ) esporângio
5. Nome da célula haplóide que dá origem ao gametófito feminino das plantas fanerógamas:
a) ( ) estróbilo
b) ( ) megásporo
c) ( ) micrósporo
d) ( ) flor
e) ( ) tubo polínico
6. Gameta masculino das plantas fanerógamas:
a) ( ) grão de pólen
b) ( ) gametófito feminino
c) ( ) óvulo
d) ( ) semente
e) ( ) células espermáticas
7. Como se denomina a estrutura reprodutiva de uma planta fanerógama constituída pelo gametófito feminino e por tecidos da planta genitora?
a) ( ) flor
b) ( ) grão de pólen
c) ( ) tubo polínico
d) ( ) óvulo
e) ( ) semente
8. Qual é a estrutura organizada pelos gametófitos masculinos de gimnospermas e angiospermas é diretamente responsável pela fecundação:
a) ( )estróbilo
b) ( ) flor
c) ( ) tubo polínico
d) ( ) óvulo
e) ( ) semente
9. (Ufac) De acordo com a análise comparativa entre plantas dos grupos:
I. briófitas
II. gimnospermas
III. angiospermas
Pode-se afirmar o seguinte:
a) ( ) apenas I apresenta sementes.
b) ( ) I,II e III apresentam estruturas para transporte de água e nutrientes.
c) ( ) apenas I e II apresentam dispersão por esporos.
d) ( ) apenas II e III apresentam estruturas para transporte de água e nutrientes.
e) ( ) apenas III apresenta esporos.
10. (Uece) Considere as características relacionadas abaixo:
I. grão de pólen.
II. sistema vascular.
III. sementes.
IV. frutos.
São características comuns às gimnospermas e angiospermas:
a) ( ) apenas I e III
b) ( ) apenas I e IV
c) ( ) II, III e IV
d) ( ) I, II e III
e) ( ) III e IV
II. CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS
1. No sistema de classificação aqui adotado, as plantas atuais são classificadas em 10 filos. Sete deles são de traqueófitas, ou plantas vasculares, assim chamadas por terem estruturas (vasos) especializados na condução de substâncias (seiva) pelo organismo. Os outros três filos são de plantas destituídas de tecidos vasculares,por isso são chamadas de plantas avasculares (do grego a, prefixo de negação, e do latim vasculum, pequeno vaso).
2. Organização didática simplificada da classificação das plantas.
Na forma simplificada acima, o reino das plantas costuma ser dividido em dois grandes grupos: o das criptógamas e o das fanerógamas.
Os termos "criptógamas" e "fanerógamas" não têm significados taxonômicos, pois não correspondem a nenhuma categoria de classificação. São termos,porém, tradicionalmente utilizados para distinguir dois grupos diferentes, quanto a estruturas de reprodução.
A palavra "gamas" vem de gamein, que significa "unir", "união" referindo a estruturas destinadas à reprodução sexuada. Originou, por exemplo, o termo gametas, que são as células reprodutivas.Portanto, entenda "gamas" como "estruturas destinadas à reprodução".
* Criptógamas > cripto = escondido. (briófitas e pteridófitas) as estruturas destinadas à reprodução sexuada não são facilmente visíveis.
* Fanerógamas > têm estruturas de reprodução sexuada facilmente visíveis. Exemplos: estróbilos e as flores.
Os estróbilos são as estruturas reprodutoras das gimnospermas |
A flor é o órgão reprodutivo das plantas angiospermas |
Assim todas as fanerógamas são também chamadas de espermatófitas.
3. GRUPOS DAS CRIPTÓGAMAS
a) Briófitas>são as únicas plantas avasculares, ou seja, não têm sistema vascular, que é responsável pelo transporte de seiva bruta e de seiva elaborada pelo corpo da planta. As briófitas estão representadas principalmente pelos musgos e pelas hepáticas.
musgo |
hepática |
samambaia |
avenca ou cabelo de vênus |
3. GRUPOS DAS FANERÓGAMAS
a) Gimnospermas>plantas vasculares com corpo organizado em raiz, caule, folha e cuja estrutura reprodutiva é o estróbilo, com formação de semente. Estão representados principalmente pelos pinheiros.
pinheiro (Araucaria angustifolia) uma gimnosperma |
estróbilo feminino
de Araucaria angustifolia
|
b) Angiospermas>plantas vasculares com corpo organizado em raiz, caule, folhas e flor, com formação de sementes que ficam abrigadas no interior de frutos. Corespondem à maior parte das plantas, como mangeuira, jabuticabeiro, bromélias, palmeiras, e outros mais.
umbuzeiro (Spondias tuberosa) uma angiosperma |
Uma característica comum a todas as plantas é a alternância de gerações haploides e diploides, falando-se em ciclo haplodiplobionte. Os indivíduoas haploides, chamados de gametófitos, formam gametas que se unem pela fecundação e originam zigotos diploides.O zigoto se desenvolve e origina um individuo diploide, o esporófito.
Ao atingir a fase adulta, células do esporófito dividem-se por meiose e originam células haploides denominadas esporos. Um esporo, ao germinar produz um gametófito haploide, fechando o ciclo.
IV. PLANATAS AVASCULARES: Briófitas
1. Diversidade das briófitas
De acordo ao sistema adotado noítem II deste trabalho, as plantas avasculares, conhecidas popularmente como briófitas, são distribuídas em três filos: Bryophyta (musgos), Hepatophyta (hepáticas) e Anthocerophyta (antóceros).
musgo |
hepática |
antócero |
Briófitas (do grego brios, musgos) sãoplantas pequenas e delicadas que vivem geralmente em ambentes úmidos e sombreados, como barrancos e troncos de árvores no interior das matas.A maioria das espécies não ultrapassam 5 centímetros de altura, apesar de haver, na Nova Zelândia, briófitas que chegam a atingir 50 centímetros. As espécies mais conhecidas de briófitas são os musgos, que podem formar tepetes verdes sobre pedras, troncos de árvores e barrancos. Há musgos que vivem em locais relativamente secos, como superfícies de rochas ou barrancos expostos ao sol, sendo capazes de suportar temperaturas muito baixas, como ocorre em vastas áreas ao norte do Círculo Polar Ártico, onde musgos são as únicas plantas presentes. Hápoucas hepáticas que vivem em água doce, mas não há nenhuma espécie marinha. Musgos do gênero Sphagnum formam as turfeiras, tipo de vegetação de regiões úmidas que ocupa mais de 1% da superfíce dos continentes, o que coloca essas plantas entre as mais abundantes do planeta.
Como todas as plantas, as briófitas apresentam alternância de gerações em seu ciclo de vida;o gametófito haploide é a geração mais desenvolvida e persistente. O esporófito das briófitas é diploide, tem tamanho reduzido e sempre se desenvolve sobre o gametófito, nutrindo-se à custa deste até atingir a maturidade, quando produz esporos e morre.
musgo no
Abel Tasman National Park – Nova Zelândia
|
3. Organização corporal das briófitas
estrutura das briófitas |
Para mehor compreender a reprodução das briófitas, adotaremos como modelo o musgo mimoso.
musgo mimoso |
Os musgos que vemos num solo úmido, por exemplo, são plantas sexuadas que representam a fase chamada gametófito, isto é, a fase produtora de gametas.
Nas briofitas em geral os gametófito têm sexos separados. Em certas épocas, os gametófitos produzem uma pequena estrutura, geralmente na região apical - onde terminam os filóides. Ali os gametas são produzidos. Os gametófitos masculinos produzem gametas móveis, com flagelo: os anterozóides. Já os gametófitos femininos produzem gametas imóveis, chamados oosfera. Uma vez produzidos na planta masculina, os anterozoides podem ser levados até uma planta feminina com pingos de água da chuva que caem e respingam.
Na planta feminina, os anterozoides nadam em direção à oosfera; da união entre um anterozoide e uma oosfera surge o zigoto, que se desenvolve e forma um embrião sobre a plantas feminina. Em seguida o embrião se desenvolve e origina uma fase assexuada chamada esporófito, isto é, a fase produtra de esporos.
reprodução de um musgo |
No esporófito existe uma haste e uma cápsula. No interior da cápsula formam-se os esporos. Quado maduros, os esporos sãoliberados podem germinar no solo úmido. Cada esporo, então, pode se desenvolver e originar um novo musgo, a fase sexuada chamada gametófito.
Nota-se que as briófitas dependem da água para a reprodução,pois os anterozoides precisam dela para se deslocar e alcançar a oosfera.
O musgo verde, clorofilado, constitui, como vimos a fase denominada gametófito, considerada duradoura porque o musgo se mantém vivo após a produção de gametas. Já a fase denominada esporófito, não tem clrofila, ela é nutrida pela planta feminina sobre a qual cresce. O esporófito é considerado uma fase passageira porque morre logo após produzir esporos.
V. PLANATAS VASCULARES SEM SEMENTES: Pteridófitas
samambaia |
avenca |
A Samambaia é uma das pteridófitas mais comuns. Assim como as demais pteridófitas, ela tem o corpo formado pelas mesmas partes que constituem as fanerógamas, istoé, raízes, caule e folhas, com presença de sistema vascular.
O caule da maioria das pteridófitas, no entanto, ésubterrâneo, enquanto que o caule da maioria das fanerógamas é aérea.
Caule aéreo em pteridófitas você pode ver, por exemplo, na samambaiaçu.
samambaiaçu |
As pteridófitas são as únicas criptógamas vasculares. A condução rápida da seiva através de vasos está relacionada ao fato de a maioria das espécies terem porte maior que o observado nas briófitas. Além disso, as pteridófitas têm tecidos de sustentação no corpo, o que lhes permite apresentarem-se eretas. Esses tecidos ocorrem também nas fanerógamas.
1. Três grupos de pteridófitas
a) Filicíneas > de folhas grandes e geralmente muito divididas. Desenvolvem estruturas chamadas soros, na face inferior das folhas, onde são formados os esporos.
Exemplos: samambaias e avencas; também as de pequeno porte aquáticas, dos gêneros Azolla, Salvinia e Marsilea.
pteridófitas - Azolla |
Pteridófita - Marsilea |
pteridófita - Salvinia |
Exemplos: licopódios e selaginelas.
licopódio |
Selaginelas |
c) Equisetíneas > de folhas reduzidas a simples escamas. São representadas por várias espécies de um único gênero, Equisetum, conhecida popularmente como cavalinha. Seus esporângios estãolocalizados no ápice do caule, organizados em estrutura semelhante a um estróbilo.
Cavalinha |
a) Reprodução assexuada > Muitas espécies de pteridófitas têm reprodução assexuada por brotamento. O rizoma vai crescendo e, de espaço em espaço, formam-se pontos vegetativos que originam folhas e raízes.
A fragmentação ou decomposição do rizoma nas regiões entre esses pontos vegetativos isola-os uns dos outros e assim surgem novas plantas.
reprodução assexuada em pteridófitas |
Na superfície inferior das folhas de certas samambaias existem pquenas estruturas circulares verdes ou arrons, enfileiradas, denominadas soros.Cada um deles contém um conjunto de esporângios, geralmente recoberto por uma estrutura protetora, o indúsio. No interior dos esporângios há esporófitos, células que se dividem por meiose e originam esporos haploides. Quando maduros os esporângios rompem-se e liberam os esporos.
esquema das reproduções assexuada e sexuada das pteridófitas |
corte transversal em um soro de samambaia |
Bianca,
Daiane Alves, Francielle, Michelle, Diôgo, Thaisa, Gabrielle e Fernanda
E aí pessoal, tudo certinho?
Prosseguindo com as nossas aulas, vamos falar agora sobre gimnospermas!
VI. PLANTAS VASCULARES SEMENTES NUAS: Gimnospermas
As gimnospermas são plantas vasculares, com espécies que atingem grande porte. pertencem a esse grupo as maiores árvores que se conhecem: as sequoias, plantas de regiões de clima temperado, que chegam a atingir cerca de 100 m de altura e viver cerca de 3 mil anos.
São também exemplos de gimnospermas os pinheiros, os cedros, as cicas e a espécie Ginkgo biloba.
A árvore mais alta do mundo foi descoberta no Parque Nacional de Redwood, na Califórnia, em 8 de Setembro de 2006, tem 115.55 metros de altura, batendo assim o recorde de altura de 112,83 metros da Statosphere Giant encontrada no Parque Estadual de Sequóias Humboldt na Califórnia.
1. Diversidade das gimnospermas
As gimnospermas compreendem um grupo de espécies vasculares, que possui como principal característica o fato de apresentar semente não envoltas por um endocarpo carnoso, ou seja, sementes nuas. A diversidade de gimnospermas conhecidas no mundo gira em torno de 800 espécies , das quais menos de 20 podem ser encontradas de forma natural no território brasileiro.
Entre as gimnospermas mais conhecidas está o pinheiro - do - Paraná ou como é mais conhecida a Araucária (Araucaria angustifolia).
Araucaria angustifolia |
2. Ciclo de vida das Gimnospermas
As gimnospermas possuem os estróbilos masculinos (microsporângios) e os estróbilos femininos, que podem ou não estar presentes na mesma planta.
Os estróbilos masculinos produzem os micrósporos por meio da meiose, passam por divisão mitótica e acabam por originar o pólen, que é o gametófito masculino. Os estróbilos femininos passam pelo mesmo processo, mas produzem os megasporângios, que são resultantes nos megásporos que formam o gametófito feminino, que é o óvulo que contém a oosfera.
A fecundação se dá por meio da polinização, ocasionada em essência devido ao vento que transporta o grão de pólen até o óvulo. esse possui um tubo polínico que conduz o núcleo espermático até a fecundação da oosfera.
O zigoto é formado após esse processo, e divide-se por meio da mitose. Assim é gerado o embrião que, ao se desenvolver, gera um novo esporófito com uma radícula, um caulículo e gêmulas.
reprodução das gimnospermas |
a pinha, a semente (pinhão) da araucária |
1. Características gerais das angiospermas
As angiospermas são plantas com maior número de espécies e as que ocupam o maior número de habitats. Existem angiospermas no solo, no mar e em água doce.
Há desde espécies de grande porte, como certos eucalíptos da Austrália, cujos troncos atingem mais de 110 metros de altura e 20 metros de circunferência, até as espécies com menos de 1 milímetro de comprimento. Quanto à forma, as angiospermas podem ser árvores, arbustos, trepadeiras, capins, etc. Elas vivem nos mais diversos ambientes: no solo, na água ou sobre outras plantas, em certos casos como parasitas e em outros apenas como "inquilinas".
O número de espécies de angiospermas é estimado entre 250 mil e 400 mil.
Eucalyptus regnans - eucalipto da Austrália |
Lemna minor - lentinha - de - água |
* Cotilédone: estrutura presente nas sementes das angiopsermas. Cada cotilédone corresponde a uma folha embrionária modificada.
cotilédones do feijão e do milho |
a) monocotiledôneas: plantas cuas sementes desenvolvem um cotilédone.
Exemplos: milho, espartina, alho, abacaxi, trigo, aveia, arroz, cana-de-açucar, palmeira, grama.
cotilédone da semente do milho |
semente da cana-de-açucar (monocotiledônea) |
b) dicotiledôneas: plantas cuas sementes desenvolvem dois cotilédones.
Exemplos: feijão elódia, ervilha, goiaba, laranja, tomate, mamão, cacau, mandioca.
cotilédones da semente do feião |
Dicotiledôneas X Monocotiledôneas
Além do número de cotilédones nas sementes, esses dois grupos de angiospermas podem ser diferenciadas por outras características:
a) Raiz
As dicotiledôneas têm um sistema radicular ramificado, com um eixo principal de onde partem as ramificações. Por isso esse tipo de raiz é conhecido como Axial ou Pivotante.
O sistema radicular das monocotiledôneas é fasciculado.
raiz axial ou pivotante (dicotiledôneas) |
raiz fasciculada (monocotiledôneas) |
O limbo é a parte da folha que quase sempre é bem desenvolvida, tanto em dicotiledôneas, quanto em monocotiledôneas.
A folha de dicotiledônea tem pecíolo, que une o limbo ao ramo. Enquanto que as folhas de monocotiledôneas prendem-se ao ramo por meio de uma estrutura chamada bainha e não há pecíolos.
folha de uma dicotiledônea |
folha de uma monocotiledônea |
c) Flor
Nas monocotiledôneas, o número de sépalas e depétalas é de 3 ou um de seus múltiplos.Por isso, as flores de monocotiledôneas são chamadas de trímeras.
Na flor de dicotiledôneas, voce pode ver sua organização na base do número 5. Ressalta-se, por exemplo, considerar a flor de hibisco certamente encontra um número múltiplo de 5. No entanto, as dicotiledôneas podem ter suas flores organizadas à base 2, ou seja, podem ter sépalas e pétalas em número de 2 ou seus múltiplos.
flor de uma monocotiledônea |
flor de dicotiledônea (hibisco) |
d) Fruto
Se verificarmos frutos de dicotiledôneas e frutos de monocotiledôneas, constataremos as seguintes diferenças:
> frutos de dicotiledôneas: encontra-se duas, cinco,ou seus múltiplos de lojas.
o tomate é fruto de planta dicotiledônea - observa-se o número de duas lojas |
> frutos de monocotiledôneas: verifica-se o número de três lojas.
Nas angiospermas, o gametófito é mais reduzido em relação às gimnospermas, sendo a fase temporária, o esporófito é evidente e duradouro, e as estruturas relacionadas com a reprodução sexuada são as flores. Após a fecundação, as sementes ficam protegidas no interior de frutos.
As flores variam muito em características, mas para analisá-las vamos considerar a estrutura geral de uma flor que apresente todos os componentes básicos.
flor com alguns componentes básicos |
- pendúnculo: prende a flor ao caule (receptáculo);
No receptáculo estão outros elementos - vesticílios florais:
- cálice: formado por sépalas;
- corola: formado por pétalas;
- androceu:formado por estames;
- gineceu:formado pela fusão de folhas carpelares.
flor bissexuada |
O androceu é o sistema masculino e o gineceu é o feminino.
androceu e gineceu |
Como você pode observar acima, que existem flores bissexuadas ou hermafroditas, pois, possuem tanto o androceu como o gineceu.
As flores podem ser unissexuadas, masculinas ou femininas. Nesses casos, as angiospermas podem ser monóicas quando, num mesmo indivíduo, há flores masculinas e femininas e outras apenas femininas.
O androceu é formado é formado por unidades chamadas estames.
Cada estame possui duas partes:
a) filete: im filamento longo que se fixa na base da flor.
b) antera: uma dilatação na ponta do filete é onde sãoproduzidos os grãos de pólen.
observa-se filete e antera |
ilustração das artes do gineceu |
Vamos ver como ocorre a reprodução sexuada nas angiospermas!
A reprodução sexuada nas angiospermas, inclui os seguintes fenômenos: esporogênese, polinização, fecundação e desenvolvimento da semente e do fruto.
Esporogênese e gametogênese
A partir das pteridófitas, a fase esporofítica no ciclo de vida das plantas, passa a ser dominante ou duradoura, representada pelo indivíduo em sí. Nas angiospermas, a produção das flores representado o estado final na maturaão do esporófito.
Durante o processo de microsporogênese, dá-se no interior das anterasisto é, nos sacos polínicos (microsporângios), a formação dos grãos de pólen ou micrósporos, a partir de divisões meioóticas dos microsporócitos. Os grãos de pólen maduros, envoltos por uma parede não contínua de exina, apresentam em seu interior um núcleo vegetativo e um núcleo germinativo. Ao ser depositado sobre o estígma receptivo da flor, este grão de pólen germinará, formando o tubo polínico, que coresponde ao microgametófito, onde se dará a gametogênese. O núcleo germinativo se divide formando os núcleos espermáticos (gametas).
A megasporogênese é um processo efêmero que ocorre no início da formação do óvulo, que se encontra preenchido por um tecido denominado nucela. É a partir deste tecido que se diferencia a célua mãe do saco embrionário ou megasporócito. Por divisões meióticas formam-se quatro células, das quais três degenera-se, a restantane forma o megásporo, que logo passa à fase gametofítica por divisões meióticas de seu núcleo, originando-se o saco embrionário, dentro de um óvulo agora maduro. O saco embrionário é formado por sete células antípodas (3), sinérgides (2), dois núcleos polares em uma grande célula central e a oosfera (gametas).
Fecundação
É a uniãoíntima entre duas células sexuais, gametas, até a fusão de seus núcleos. Deste processo resulta a formação da semente e fruto nas angiospermas.
Após a deposição do pólen sobre o estígma receptivo, este germina, produzindo o tubo polínico, que cresce através do estilete, penetrando o ovário e através da micrópila, o óvulo. Ao atingir o saco embrionário, o tubo se rompe liberando os dois núcleos espermáticos, sendo que um fecundará a oosfera, originando um zigoto e o outro se unira aos dois núcleos polares, originando um tecido de reserva, o endosperma. Tal processo denomina-se dupla fecundação e é um caráter exclusivo das angiospermas.
A dupla fecundação no saco embrionário desencadeia uma séria de mudanças no óvulo e gineceu, e mesmo na flor como um todo, resultando no fruto e semente. |
REFERÊNCIAS
AMABIS; J. M. MARTHO; G. R. Biologia dos organismos:vol.2. ed.3.Moderna. São Paulo.2010.
MENDONÇA; V. L. Biologia: Os seres vivos: vol.2.ed.2 AJS. São Paulo. 2013.
SANTOS; F. S.; AGUILAR; J. B. V.; OLIVEIRA; M. M. A. Ser protagonista:vol.2. ed.1.SM. São Paulo. 2010.
Exercícios sobre relações ecológicas
I. MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA:
1. No ciclo de vida de qualquer plantas, indivíduos haplóides formam gametas que, por fecundação, originam indivíduos diplóides. Estes formam esporos, que se desenvolvem em indivíduos haplóides, fechando o ciclo. Esse tipo de vida é conhecido como:
a) ( ) alternância de gerações
b) ( ) esporogamia
c) ( ) esquizogamia
d) ( ) zoosporia
e) ( ) ovulogênese
2. Grupo de plantas que tem sementes nuas, isto é, que ficam expostas sobre o órgão reprodutivo, é:
a) ( ) gimnospermas
b) ( ) briófitas
c) ( ) angiospermas
d) ( ) pteridófitas
e) ( ) briófitas e pteridófitas
3. No ciclo de vida das plantas, como se denomina o indivíduo multucelular haplóide?
a) ( ) esporófito
b) ( ) embrião
c) ( ) gameta
d) ( ) esporo
e) ( ) gametófito
4. nome do gameta masculino flagelado das plantas briofitas e pteridófitas, capaz de nadar ativamente, é:
a) ( ) oosfera
b) ( ) anterídeo
c) ( ) arquegônio
d) ( ) anterozóide
e) ( ) esporângio
5. Nome da célula haplóide que dá origem ao gametófito feminino das plantas fanerógamas:
a) ( ) estróbilo
b) ( ) megásporo
c) ( ) micrósporo
d) ( ) flor
e) ( ) tubo polínico
6. Gameta masculino das plantas fanerógamas:
a) ( ) grão de pólen
b) ( ) gametófito feminino
c) ( ) óvulo
d) ( ) semente
e) ( ) células espermáticas
7. Como se denomina a estrutura reprodutiva de uma planta fanerógama constituída pelo gametófito feminino e por tecidos da planta genitora?
a) ( ) flor
b) ( ) grão de pólen
c) ( ) tubo polínico
d) ( ) óvulo
e) ( ) semente
8. Qual é a estrutura organizada pelos gametófitos masculinos de gimnospermas e angiospermas é diretamente responsável pela fecundação:
a) ( )estróbilo
b) ( ) flor
c) ( ) tubo polínico
d) ( ) óvulo
e) ( ) semente
9. (Ufac) De acordo com a análise comparativa entre plantas dos grupos:
I. briófitas
II. gimnospermas
III. angiospermas
Pode-se afirmar o seguinte:
a) ( ) apenas I apresenta sementes.
b) ( ) I,II e III apresentam estruturas para transporte de água e nutrientes.
c) ( ) apenas I e II apresentam dispersão por esporos.
d) ( ) apenas II e III apresentam estruturas para transporte de água e nutrientes.
e) ( ) apenas III apresenta esporos.
10. (Uece) Considere as características relacionadas abaixo:
I. grão de pólen.
II. sistema vascular.
III. sementes.
IV. frutos.
São características comuns às gimnospermas e angiospermas:
a) ( ) apenas I e III
b) ( ) apenas I e IV
c) ( ) II, III e IV
d) ( ) I, II e III
e) ( ) III e IV
Ficou bem condensado e mais atrativo para os alunos.
ResponderExcluirlegal! Agora seus alunos terão um ambiente mais motivador para compreenderem assuntos tão complexos.
ResponderExcluirMuito interessante a leitura por nós feita, o conteúdo ficou bastante resumido e bem explicado. As imagens foram de grande auxilio para o nosso intendimento, Mas por ser um grande conteúdo de palavras para nós ainda desconhecidas chegou a confundir um pouco, mais nada que uma explicação em sala de aula não resolva. Grupo 1: Daniele Gonçalves, Gabriela Raila, Thalisson, Luciano Guedes, Alexandre. 2 ano CV
ResponderExcluirO assunto está bem resumido e interessante,a maneira que as briófitas vivem e como se reproduzem nos interessou muito,o ciclo de vida das plantas também nos chamou a atenção,podemos dizer que o reino plantae foi o melhor estudado até agora. Grupo 3: Adriana Novais, Iago Gonçalves, Marcos Vinicius, Monica Balbino, Thauane Iuca, Wesley Silva. 2 Ano AV
ResponderExcluirCaro professor, queremos lhe parabenizar pelo belo trabalho feito,o conteúdo abordado no blog está bem explícito , de forma que nos ajudou a compreender um pouco mais do que já havia sido discutido em sala de aula.
ResponderExcluirO assunto citado, vem nos mostrar as características gerais das plantas (briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas) e o ciclo de reprodução das mesmas, que nos chamou grande atenção.
2º Ano A-V : Grazielle Souza, Ana Paula Azevedo, Milena Rocha, Raquel Ramos, Luiz Eduardo , Rodrigo dos Anjos, Cláudio, Leandro.
Como não conhecido todo tipo de plantas por mim, eu gostei muito do blog é bastante explicativo, mas gostaria de saber mais sobre a classificação das plantas não conhecidas. Alunos Edclessio, Jefferson, Maik ,Douglas e Wilson 2° Ano CV!
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